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A GRANDE LOJA FEMININA DE PORTUGAL

NO SILÊNCIO,
NA PALAVRA E NA ACÇÃO

O caminho para ter o que temos hoje em dia foi
longo e trilhado por diversas mulheres à frente
do seu tempo, ainda há muito o que fazer, mas
não estamos sozinhas e as próximas gerações
vão-nos agradecer por isso.

- Ana de Castro Osório

Bem-vindas,
à Grande Loja Feminina de Portugal.

Paz em tempos de guerra

As maçonarias unem-se pela Paz

Caro G.’.M.’. do G.’.O.’.L.’.

Fernando Cabecinha

Caro G.’.M.’. da G.’.L.’.L.’.P.’.

Paulo Rôla

Caro Representante da Universidade Lusófona

Paulo Mendes Pinto

MM.’.QQ.’.II.’.

Caras amigas e amigos

Nós não somos Mulheres de Atenas. Não nos confinamos mudas e submissas dentro de quatro paredes. Temos pensamento crítico, temos princípios, temos valores e temos voz para falar a favor e contra.

O mundo deu mais uma volta e mudou. Tudo o que dávamos por garantido, deixou de o estar. E novas/velhas vozes falam alto, querendo impor conceitos e preconceitos. Foram ressuscitados os velhos fantasmas dos nacionalismos e das xenofobias. A disputa pela posse de mais territórios, por mais poder, trouxe a guerra para a Europa, e os velhos ódios voltaram a manifestar-se à luz do dia. A injustiça tornou-se o novo normal, e a economia justifica tudo.

Assistimos dia a dia ao aumento das tensões geopolíticas. Os conflitos crescem na intensidade e multiplicam-se. Aos movimentos pelo desarmamento de tempos atrás, sucedem-se os movimentos para o armamento, alguns dos quais temos notícia, outros que damos conta quase por acaso. Espantamo-nos.  O mundo arma-se e a harmonia mundial possível, é cada vez mais uma miragem distante. As trevas avançam sobre a luz.

Vivemos num tempo a que Zygumt Bauman chamou a modernidade líquida. As relações económicas prevalecem sobre as relações sociais e humanas. As instituições são frágeis e a fluidez impera em todas as situações. O que é hoje, não o é amanhã, e vai deixar de o ser rapidamente. A palavra-chave passou a ser mudança e não solidez. E nada muda como costumava mudar…

Nós, mulheres livres das amarras que condicionam o pensamento, livres das amarras que nos impedem de agir, nós que escolhemos o amor ao ódio, sentimos cada vez mais as feridas profundas que esta sociedade está a infligir a si própria. Já todas vimos este processo, já todas sabemos como acaba. A nossa escolha é, como sempre foi, pela vida, e pela vida digna. Combatemos a desigualdade de género, o feminicídio, os ataques às minorias que continuam a aumentar, reflexo das profundas desigualdades estruturais da sociedade. Somos contra todas as guerras injustas, manifestamo-nos contra o Mal. E para isso, é preciso conhecê-lo…

O que fizemos hoje. As três Obediências Maçónicas, GOL, GLLP e GLFP uniram-se pela Paz. Quiseram esclarecer, para uma tomada de posição fundamentada. Guerra e Paz são dois polos, trevas e luz, vida e morte, branco e preto com todas as nuances de cinzento possíveis. E caminhamos por entre o fio que separa um polo do seu oposto. É preciso entender, é preciso aceitar, é preciso rejeitar. Só não podemos ignorar. E não ignorámos.

 Os nossos caminhos não são os mesmos, cada Obediência escolhe o seu e a forma como se organiza. Mas temos, acima de tudo, a vontade de trabalhar para uma Humanidade melhor, unidos pela força dos símbolos que nos identificam, pelos valores que partilhamos, e pela certeza de que o mundo, um dia, será mais livre, mais igual e mais fraterno.

Não dividimos o mundo entre nós e os outros, afinal a tolerância é um dos princípios em que acreditamos. Foi por isso que convidamos maçons e não maçons, porque também sabemos que a pluralidade de pensamento é essencial e que a diversidade é fundamental.  A maçonaria não é uma escola de pensamento, mas é uma escola para o pensamento. Não impõe dogmas nem regras, pede apenas que cada um trabalhe para se conhecer e aperfeiçoar.

O Fernando Cabecinha e o Paulo Rola, assim como eu, sabem o valor da individualidade, mas sabem também que, tal como a romã, os grãos mesmo separados, estão unidos pelos ideais comuns. Estamos, como a maçonaria sempre esteve, a cumprir o nosso Dever.

Agradeço à Dalila Araújo e à Helena Pereira de Melo terem delineado o programa que hoje partilhamos e pelas conclusões de tudo o que foi dito. Ao Tiago Ghira Campos pelo seu empenho incansável, bem como ao Pedro Castro e à Raquel Guerra na organização que montou este evento. Aos moderadores Dalila Araújo, Raquel Guerra e Henrique Monteiro. A todos os oradores e permitam-me que destaque a minha querida Feliciana Ferreira e a Helena Pereira de Melo, que foram essenciais para percebermos melhor o panorama mundial e as suas implicações. Ao Conselho Federal que apoiou esta realização. Saímos hoje daqui melhores e mais esclarecidos.

Agradeço à Universidade Lusófona que generosamente nos acolheu e disponibilizou estas instalações, tornando possível a realização desta conferência.

Num mundo onde os valores que nos foram transmitidos e nos quais acreditamos são facilmente substituídos por outros, em que a ignorância, o fanatismo e a ambição passam a virtudes, o que nos resta fazer? Minhas caras e meus caros amigos, o que sempre fizemos. Limar outra vez e ainda mais as nossas imperfeições, os nossos medos, as nossas ações. Lutar para que os princípios prevaleçam e tracem o caminho reto que devemos percorrer. Levar para a sociedade que nos rodeia o exemplo do que pensamos, traduzido no que fazemos. E estar do lado da Justiça, usar a nossa voz, tomar posição.

Obrigada pela vossa presença, que nos tranquiliza sobre a forma como a palavra é passada, e pela certeza que todos nós iremos trabalhar, cada um à sua maneira, para que a Paz reine finalmente sobre a Terra.

Disse

 

A G.’.M.’. da G.’.L.’.F.’.P.’.

Anabela Valente

 

Anabela Valente

Grã Mestra da Grande Loja Feminina de Portugal

​Conclusões da Conferência

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Maçonaria no Mundo

A Maçonaria moderna alicerça-se nas confrarias de artesãos existentes na Idade Média que, de certa forma, na sua estrutura e princípios, eram herdeiras de outras organizações profissionais mais antigas, nomeadamente dos ‘Collegia’ romanos.
 

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Um pouco de História

Se é certo que a Grande Loja Feminina de Portugal perfez dez anos no dia 29 de Março de 2007, não é menos certo que a grande e feliz aventura começou muito antes.

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Ritos e Símbolos

A simbólica designa, por um lado, o conjunto das relações e das interpretações que se referem a um símbolo; por outro lado, o conjunto dos símbolos característicos de uma tradição; por último, a arte de interpretar os símbolos.

Contactos

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SOBRE NÓS

A Grande Loja Feminina de Portugal, também designada por GLFP, é uma Obediência Maçónica, independente e soberana. É a única Obediência feminina em Portugal e membro efectivo do CLIMAF – (Centre de Liaison International de la Maçonnerie Féminine).

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Para contactar a associação, utilize o seguinte endereço de email: geral.glfp@gmail.com

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