No último sábado 120 mulheres da maçonaria portuguesa juntaram-se numa sala de um hotel em Lisboa para debater vários problemas, como a tendência para a sociedade ser anti-maçónica e os maçons serem mal vistos. O evento foi organizado pela Grande Loja Feminina de Portugal (GLFP) e contou com a presença da grã-mestra da Grande Loja Feminina de França, Catherine Jeannin-Naltet que relatou os graves problemas que se deparam os maçons no seu país, devido a um intenso anti-maçonismo.
Em discussão estiveram essencialmente os desafios éticos que se colocam à ciência, à política, à economia e ao exercício da cidadania
Durante a manhã, o colóquio, que teve como tema “Maçonaria no Séc XXI”, foi reservado apenas a mulheres, mas à tarde foi aberto a membros homens de outras estruturas maçónicas. E pela primeira vez, num evento oficial da maçonaria, segundo fonte da maçonaria, estiveram juntos representantes das várias e diferentes obediências do país: além da GLFP, estiveram presentes maçons do Grande Oriente Lusitano, da Grande Loja Legal de Portugal, do Direito Humano e da Grande Loja Simbólica de Portugal. Em discussão estiveram essencialmente os desafios éticos que se colocam à ciência, à política, à economia e ao exercício da cidadania. Já é a segunda vez que, em poucos meses, as cinco obediências se unem.
A última ocorreu por altura do atentado terrorista contra o Charlie Hebdo, tendo os líderes daquelas obediências assinado um comunicado conjunto em defesa da Liberdade de Expressão.
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